O que as empresas devem fazer contra ataques de hackers.

Recentemente, um relatório da consultoria de cibersegurança mostrou que o Brasil é um dos países que mais sofreram ataques de hackers neste ano. Ao todo, foram registradas quase 3,2 bilhões de tentativas de invasões só no primeiro trimestre.

Mesmo assim, a maioria das empresas parece não estar preocupada com a cibersegurançaapenas 30% das companhias brasileiras possuem equipe dedicada a lidar exclusivamente com problemas de segurança digital. É o que aponta a pesquisa “Barômetro da Segurança Digital”, feita pelo Datafolha a pedido da Mastercard.

Um ataque pode provocar diversos problemas, desde roubo de informações estratégicas até a captação de dados pessoais de clientes. E quando isso acontece empresas precisam ser fechadas temporariamente, depois de ter sido alvo de um ataque ransomware, além de causar prejuízos financeiros.

Sequestro Digital?

ransomware é uma espécie de sequestro digital, em que os cibercriminosos infectam um banco de dados, restringindo o acesso por parte da empresa e, posteriormente, cobram um resgate para o restabelecimento do sistema.

Não se sabe exatamente como os hackers acessaram o sistema da empresa, mas, conforme destaca Paulo Reus, gerente de operações da Scunna Cyber Defense Center, o trabalho remoto recomendado durante a pandemia é um dos fatores de vulnerabilidade para os ataques, já que nem todas as empresas estavam preparadas para essa migração repentina. 

“Conseguindo comprometer o colaborador remoto, o hacker invade o ambiente da empresa, estuda, analisa, instala o ransomware e criptografa todos os dados daquela organização, tornando-a inoperante. Depois disso, é cobrado o resgate”.

O que as empresas devem fazer?

Para evitar problemas de cibersegurança, o melhor é se antever ao problema, mitigando os riscos. Hoje, já existem no mercado diversas instituições especializadas em proteção digital que fornecem serviços personalizados para as companhias.

Uma das soluções é a implantação dos chamados SOCS (Centro de Operações de Segurança, em português), um conjunto de mecanismos que funciona como uma barreira de defesa dos bancos de dados. 

Existe, ainda, o seguro cibernético, que oferece assistência e indenização aos contratantes no caso de ataques. A apólice prevê a cobertura contra paralisações provocadas por invasões criminosas, diminuindo os prejuízos quando não for possível evitar o ocorrido.  

Em um ambiente cada vez mais digitalizado, parece inevitável que, em algum momento, organizações sofram algum incidente de segurança da informação com potencial para prejudicar a reputação, confiança, além de gerar prejuízos financeiros, legais e de produtividade. A questão é se tais organizações estarão preparadas ou não para responder a esses incidentes de forma rápida e efetiva.

Demanda crescente

A AIG, uma das maiores seguradoras do mundo, diz que viu um aumento de 150% nos pedidos de resgate e extorsão entre 2018 e 2020. Os pedidos de resgate agora respondem por um em cada cinco pedidos de seguro cibernético, acrescentou a empresa.

“As empresas com uso intensivo de dados foram as primeiras. Mas nos últimos anos todos os tipos de indústrias começaram a comprar seguro cibernético”, disse Tracie Grella, chefe global de seguro cibernético da AIG. “Acho que neste ponto está claro que todos os setores são afetados, todos precisam gerenciar o risco cibernético.”

Fique atentos, além disso prepare sua empresa, para que os riscos sejam reduzidos evitando assim um dor de cabeça indesejável.

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