Como a pandemia estava se instalando em abril de 2020, foram comparados níveis de interação dos consumidores com as lojas físicas e canais online. Em novembro de 2020, 34% dos consumidores disseram manter interações significativas com lojas físicas, saltando para 67% em novembro de 2021, à medida que os bloqueios diminuíram, as fronteiras se abriram e a vacinação aumentou.
Inclusive, podemos dizer que houve um avanço tecnológico de 10 anos em apenas um ano. Ou seja, as inovações tecnológicas e digitais que demorariam praticamente uma década para se instalar, consolidar e concretizar nas empresas foram realizadas em apenas 12 meses.
O comportamento do consumidor de hoje mudou drasticamente nos últimos 18 meses e suas expectativas, em paralelo, evoluíram. Ele está comprando em vários canais e voltou a ir à loja física, mas também planeja continuar no e-commerce. Está aberto a fazer pedidos diretamente das marcas e prefere compartilhar seus dados se isso resultar em uma melhor experiência de compra.
O estudo revelado pela Capgemini. que os compradores da Geração Z estão mais dispostos a pagar a mais por produtos que adotam atributos limpos, naturais e sustentáveis. Por outro lado, compradores com crianças em suas casas valorizam mais a entrega rápida do que os compradores sem filhos.
Retorno do consumidor às lojas, mas o
e-commerce permanece forte.
A maioria (72%) dos consumidores espera retomar interações com lojas físicas daqui para frente. Isso excede o nível (60%) de clientes que mantinham interações regulares com lojas antes da pandemia. Além disso, a preferência por compras na loja aumenta com a idade.
Como as marcas e varejistas podem capitalizar evoluindo com o gosto do consumidor
Com base na pesquisa, a empresa identificou quatro ações-chave que marcas e varejistas precisam tomar para atender as necessidades do consumidor omnichannel:
● Colete e analise dados do consumidor primário para personalizar novos produtos e serviços para clientes de segmentos específicos;
● Desenvolva uma estratégia omnichannel que incorpore os papéis de loja, e-commerce e marketplace;
● Entrega de reposicionamento e serviços de atendimento como motor de crescimento central para a experiência do consumidor;
● Definir preços de produtos sustentáveis mais competitivos para satisfazer as expectativas.
O varejo está passando por uma mudança incrível, impulsionada por mudanças de comportamento do consumidor. Por isso, as marcas devem responder aos padrões levando em consideração a mudança de demandas de clientes causada pela pandemia.
Automação de processos
Implementar ferramentas que promovem automação de processos é uma estratégia que já vem se consolidando nos últimos anos. Afinal, por meio dela, é possível obter maior eficiência, agilidade, produtividade, diminuição de erros e redução de custos.
Sempre com um plano B
Em momentos de escassez na cadeia de abastecimento, como na pandemia, forçaram as empresas a fornecerem novas soluções de produtos e serviços para os clientes. Os consumidores considerados “sempre com um plano B”, utilizam a tecnologia como aliada quando o abastecimento é ameaçado. Serviços de assinatura e compras em grupos são algumas alternativas feitas por este perfil, que possui dois extremos: pessoas que preferem pagar um adicional para obter o produto em primeira mão ou os que fazem escolhas mais econômicas, com produtos de segunda mão ou alugados.
O ano de 2022 já começou, então, esse é o momento de criar as estratégias e colocar a mão na massa junto a toda a equipe.